quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O vinil foi o começo de tudo

ESSE ARTIGO ACHEI MUITO LEGAL E VERDADEIRO!!

Por muito tempo o vinyl foi padrão pela qualidade inalcansável. Os puristas dizem que ainda é assim, mas eu não acredito nisso. A qualidade de uma música pode ser a melhor possível mesmo ela sendo apenas um pequeno arquivo. O que não pode ser negado é a proximidade do DJ com a música tocada através do vinyl. Colocar a agulha no disco, arrumar a sincronização com as próprias mãos, variar a afinação para mudar a velocidade, empurrar o disco ao invés de apertar o play, enfim, colocar as mãos naquilo que é quase abstrato, que se espalha pelo ar… Isso não tem preço e não tem comparação. Com um disco, não existe um DJ falso, não existe encenação, ou sabe ou, literalmente, dança.
Não há dúvida que os DJs perderam muito prestígio sem os discos. Produtores mundialmente famosos, afirmam sem pensar duas vezes que os DJs fazem fama com a música e talento dos outros. Uma pena. É cuspir no prato que comeu, ou pior, no berço que nasceu… Claro, isso também é fruto de muitos “DJs” que apenas apertam o botão e posam para foto.
Saudades teremos um dia, quando toca-discos serão relíquias super valorizadas e as máquinas os verdadeiros DJs.
Ser DJ é conhecer música o mais profundamente possível, cultural e tecnicamente, saber administrar e usar este conhecimento de forma estratégica para agradar e divertir (manipular / controlar / dominar) o público através de uma sequência musical inteligente e compatível com seu público. Ser um DJ é praticamente ser um “psicólogo” da pista, onde se deve ler e analisar o comportamento do público e escolher músicas de acordo com certas características sonoras e o objetivo em relação ao comportamento e reação que deseja provocar na maioria das pessoas daquele evento / festa. Saber usar os equipamentos, ajuda a criar mixagens e apresentações mais estilizadas.
O vinil foi o começo de tudo e a decadência do dj começou com sua morte.

D.j. Boca Salles

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